Investir em startups
Existem diferentes maneiras de investir em startups, mas escolher o melhor para você depende de alguns fatores
Investir em startups é arriscado e, para começar a fazê-lo, é preciso de dinheiro, mas não só. O investidor também deve considerar uma série de fatores que são essenciais para o investimento ter mais chances de prosperar.
Antes de começar a investir, é importante saber que para pessoas físicas há duas boas opções: se tornar investidor-anjo ou investir por meio de uma plataforma de equity crowdfunding, por onde investidores podem financiar diversas startups.
Investidores-anjo são pessoas físicas que aplicam o próprio patrimônio - no caso, entre 5 e 10% dele - em empresas de alto potencial de retorno.
Já o equity crowdfunding é um mecanismo que oferece oportunidades de investimento em startups e empresas em expansão.
Ele possibilita que um conjunto de investidores financie empresas em troca de participação nelas (equity) ou de títulos conversíveis de dívida que, no futuro, podem ser convertidas em participação societária (equity) da empresa investida.
As duas formas diferem em algumas questões. "Por meio dessas plataformas (de crowdfunding) dá para pôr a partir de mil reais.
Para ser investidor-anjo, você tem que aportar mais ou menos 20 a 30 mil reais por startup e é preciso fazer um portfólio variado (para minimizar o risco de perda de capital já que startups são empreendimentos incertos), recomendo ter umas 10 startups investidas", explica Cássio Spina, investidor-anjo e fundador da Anjos do Brasil.
Ao mesmo tempo, essas duas opções apresentam similaridades.
Uma delas, por exemplo, é nunca investir mais de 10% do seu patrimônio, uma vez que em ambas o retorno é arriscado.
Mas essa não é o único fato a ser levado em consideração ao investir em startups.
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Estude muito sobre startups e peça ajuda para quem é experiente
Antes de separar o dinheiro para investir, é preciso mergulhar no mundo das startups, que é um universo à parte. Uma das principais peculiaridades dele, por exemplo, é a velocidade. "(Devido à velocidade), a startup passa rapidamente por fases diferentes e entender essa dinâmica é fundamental", afirma Gustavo Junqueira, CEO do fundo de investimento Inseed.
Para fazer isso, é indicado não só estudar por meio de livros e cursos, mas também se aproximar de outros investidores. Uma das dicas de Cássio Spina é investir junto com grupos, uma vez que assim é possível compartilhar a avaliação e aprender com os mais experientes.